Hesitação vacinal: o medo que paralisa
É natural que muitas mães sintam medo diante da vacinação. A preocupação em proteger o filho convive com a insegurança gerada por dúvidas, fake news e pelo receio das reações adversas.
Muitas vezes, a mãe se pergunta:
- “E se meu filho tiver febre alta depois da vacina?”
- “E se ele ficar muito irritado ou dolorido?”
- “Será que não é melhor adiar mais um pouco?”
Essas questões refletem a hesitação vacinal, um fenômeno em que o medo das reações leves se sobrepõe ao entendimento dos riscos reais das doenças. Essa hesitação pode levar ao atraso ou até à recusa da vacinação, expondo a criança a doenças graves e muitas vezes fatais.
Reações vacinais: sinais de proteção
As vacinas são capazes de provocar reações no corpo, mas isso não significa que sejam perigosas. Pelo contrário, essas manifestações indicam que o sistema imunológico está trabalhando para criar defesa contra vírus e bactérias.
As reações mais comuns incluem:
- Dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação
- Febre baixa, cansaço e mal-estar
- Sonolência ou dores no corpo
Essas respostas são geralmente leves, autolimitadas e passageiras, durando de 24 a 48 horas.
Quando procurar atendimento médico?
Se houver febre alta persistente, dificuldade para respirar, sinais de reação alérgica (como urticária) ou sintomas que não desaparecem em até 48 horas.
Doenças: riscos muito maiores
Enquanto as reações às vacinas costumam ser leves, as doenças contra as quais elas protegem podem trazer consequências graves:
- Coqueluche pode levar à internação e até ao óbito em bebês.
- Sarampo pode causar pneumonia, encefalite e sequelas neurológicas.
- Meningite meningocócica pode evoluir em poucas horas e deixar sequelas permanentes.
- Poliomielite pode causar paralisia irreversível.
Ou seja, o medo das reações não pode ser maior do que o risco real das doenças.
Como as vacinas funcionam
As vacinas apresentam ao organismo uma versão atenuada ou inativada do agente causador da doença. Assim, o sistema imunológico:
- Reconhece o invasor de forma segura.
- Cria células de memória, prontas para reagir rapidamente em futuras exposições.
- Constrói imunidade duradoura, protegendo o vacinado e quem está ao seu redor.
Benefícios individuais e coletivos
- Proteção direta: cada dose aplicada diminui o risco de contrair a doença e suas complicações.
- Imunidade de rebanho: quanto mais pessoas vacinadas, menor a circulação do vírus/bactéria na comunidade.
- Proteção dos vulneráveis: recém-nascidos, idosos e imunocomprometidos ficam mais protegidos indiretamente.
- Controle de doenças: foi graças à vacinação em massa que a varíola foi erradicada e a pólio está prestes a desaparecer.
Conclusão: vacinar é um ato de amor e responsabilidade
Vacinas salvam vidas todos os dias. Elas não apenas protegem quem recebe a dose, mas também ajudam a construir um escudo coletivo contra doenças graves.
O desconforto passageiro das reações vacinais jamais se compara ao risco real e duradouro de complicações causadas pelas doenças.
Lembre-se: vacinar é mais do que um cuidado individual — é um ato de cidadania, proteção e amor.
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