Ir para o conteúdo
cropped-MARCA.png
  • Adultos
  • Idosos
  • Grávidas
  • Crianças
  • Vacinação domiciliar
  • Empresas
  • Outros Serviços
Menu
  • Adultos
  • Idosos
  • Grávidas
  • Crianças
  • Vacinação domiciliar
  • Empresas
  • Outros Serviços

15 9 9766-4242

15 3347-2311

Dengue, a tempos uma ameaça real!

  • 02/22/2024
  • admin

A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses, que se caracterizam por serem causadas por vírus transmitidos por vetores artrópodes. No Brasil, o vetor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegypti (significa “odioso do Egito). Os vírus dengue (DENV) estão classificados cientificamente na família Flaviviridae e no gênero Flavivirus. Até o momento são conhecidos quatro sorotipos – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 –, que apresentam distintos materiais genéticos (genótipos) e linhagens.


As evidências apontam que o mosquito tenha vindo nos navios que partiam da África com escravos. No Brasil, a primeira epidemia documentada clínica e laboratorialmente ocorreu em 1981-1982, em Boa Vista (RR), causada pelos sorotipos 1 e 4. Após quatro anos, em 1986, ocorreram epidemias atingindo o estado do Rio de Janeiro e algumas capitais da região Nordeste. Desde então, a dengue vem ocorrendo de forma continuada (endêmica), intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas à introdução de novos sorotipos em áreas indenes (sem transmissão) e/ou alteração do sorotipo predominante, acompanhando a expansão do mosquito vetor.


Aspectos como a urbanização, o crescimento desordenado da população, o saneamento básico deficitário e os fatores climáticos mantêm as condições favoráveis para a presença do vetor, com reflexos na dinâmica de transmissão desses arbovírus. A dengue possui padrão sazonal, com aumento do número de casos e o risco para epidemias, principalmente entre os meses de outubro de um ano a maio do ano seguinte.


Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.


Com tendência de alta, as infecções e mortes por dengue registradas até agora indicam que 2024 corre o risco de se tornar o pior ano na série histórica da doença, superando o recorde registrado no ano passado. Até o início desta semana, o Brasil contabilizou mais de 345 mil casos suspeitos e ao menos 36 mortes — outras 234 estão sob investigação.
A epidemiologista Andrea Paula Von Zuben, da Unicamp, explicou ao Aos Fatos que, “para ser decretada uma epidemia nacional, todos os municípios do Brasil deveriam registrar alterações acima do esperado” — o que não é o caso atual.


A partir de estatísticas de incidência da dengue, o Ministério da Saúde monitora os casos e mortes em cada região do país e compara com os últimos 10 anos. Então, é calculado um limite endêmico considerado “esperado” ou “dentro da normalidade”. Se esse limite for superado, aí, sim, o cenário pode ser considerado “epidêmico”

POR QUE O CENÁRIO ATUAL NÃO É DE “EPIDEMIA NACIONAL”?

Por que o cenários atual não é de “Epidemia Nacional”?

Von Zuben, da Unicamp, explica que o conceito de epidemia nacional dificilmente enquadraria a dengue por se tratar de uma doença vetorial — ou seja, transmitida por meio de um vetor, no caso, o mosquito Aedes aegypti. Dessa forma, o aumento dos casos é atrelado às características regionais, como proliferação do inseto, afetada principalmente pelo clima e pela quantidade de água parada no local, e número de pessoas suscetíveis à infecção.

Já uma Esin (Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional) é declarada pelo Ministério da Saúde quando determinada doença apresenta algumas das seguintes condições:

  • Há risco de disseminação nacional. Esse critério não se aplica à dengue porque ela não é uma doença de transmissão de pessoa para pessoa;
  • A doença é causada por agentes infecciosos inesperados. Esse critério não se aplica porque o Brasil registra casos de dengue há décadas;
  • Trata-se de reintrodução de uma doença erradicada. Esse critério também não se aplica à dengue, que nunca foi extinta;
  • A doença apresenta gravidade elevada. Esse critério não se aplica porque a mortalidade da dengue é baixa;
  • Ou o surto extrapola a capacidade de resposta das direções estaduais do SUS (Sistema Único de Saúde). Esse critério se aplicaria, mas não há sinais de sobrecarga nos estados.

Quais Estados já Declararam Situação de Emergência?

  • Quatro unidades da federação já decretaram situação de emergência: Acre, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal. A cidade do Rio de Janeiro também emitiu declaração de emergência.
  • A maior parte dos casos registrados até agora foi nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul (veja gráfico abaixo). Até o momento, Minas Gerais é o estado com o maior número de notificações (foram 112 mil até o dia 5 de fevereiro), seguido de São Paulo (56 mil casos suspeitos) e Distrito Federal (45 mil casos suspeitos).

O que Mostra a Série Histórica de Estatísticas?


A dengue é considerada um problema de saúde pública no Brasil há anos. O número de casos tem aumentado de modo significativo na última década (veja abaixo). Em 2023, foram registrados 1.658.816 casos em todo o país, o maior número da série histórica, iniciada em 2000.


A série também mostra dezenas de mortes pela infecção todos os anos. No ano passado, o Brasil bateu o recorde histórico de mortes causadas pela dengue: foram 1.094, número levemente superior ao maior registro anterior, 1.053 óbitos em 2022.


Quais Medidas o Ministério da Saúde Anunciou até Agora?


A pasta comanda a campanha “Brasil Unido contra a Dengue”, lançada em maio do ano passado, para conscientizar a população sobre os sintomas da doença e as medidas para combater a proliferação do mosquito. O governo federal também adquiriu vacinas contra a infecção, que serão administradas na rede do SUS para crianças e adolescentes das regiões com maior incidência da dengue.

O que é a vacina da dengue (QDENGA®)?

A QDENGA® é uma vacina atenuada contra a dengue que protege as pessoas da ação de quatro sorotipos do vírus: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Desenvolvida pela farmacêutica Takeda, ela pode ser aplicada em pessoas com idade entre 4 e 60 anos.
O esquema completo da Qdenga é composto por duas doses, a serem administradas por via subcutânea com intervalo de 3 meses entre elas. Quem já teve dengue também deve tomar a dose.
Dentro do Plano Nacional de Imunizações a vacina será oferecida no SUS por enquanto apenas para crianças e adolescentes de 10 e 11 anos em regiões pré-definidas.

Faça sua busca

Categorias
  • Contabilidade
  • Gestão de Pessoas
  • Vacinas

Últimos Posts

Beyfortus e Abrysvo: Conheça as opções para prevenção do Vírus Sincicial Respiratório (VSR)

20 de março de 2025

Vacina da gripe 2025: quem pode tomar, doses e campanha de vacinação.

20 de março de 2025

Campanha da Gripe 2025: Proteja-se e Proteja os Outros

20 de março de 2025

Dengue, a tempos uma ameaça real!

22 de fevereiro de 2024

A Importância da Vacinação Infantil: Protegendo o Presente e o Futuro

1 de agosto de 2021

Vacinação na Melhor Idade: Protegendo a Saúde e a Qualidade de Vida

22 de julho de 2021
  • Adultos
  • Idosos
  • Grávidas
  • Crianças
  • Vacinação domiciliar
  • Vacina da Gripe Influenza
  • Empresas
  • Outros Serviços
  • Blog
  • Política de privacidade
  • Vídeos da Tia Ju

Entre em Contato

15 99766 4242

Horário de Funcionamento:
Segunda a Sexta das 09h às 18h.
Sábado das 09h às 12h.

Rua Praça da Bandeira, 65 - Sala 101, Centro. Tatuí - SP
Ao lado da delegacia da mulher.

Siga-nos nas Redes Sociais

@tatuivacinas

@tatuivacinas

Copyright 2024 – TATUI VACINAS – Todos os direitos reservados.

Valorizamos a sua privacidade
Usamos cookies em nosso site para oferecer a você a experiência mais relevante, lembrando suas preferências e visitas repetidas. Ao clicar em "Aceitar Termos", você concorda com o uso de TODOS os cookies. No entanto, você pode visitar "Configurações de cookies" para fornecer um consentimento controlado.
Cookie ConfiguraçõesAceitar Termos
Gerenciar consentimento

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre ativado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checkbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
SALVAR E ACEITAR